"As grandes casas às escuras onde nunca entrara e que, no entanto, bem conhecia de as percorrer iluminadas eu, do meu leito, imaginava-as, criava-as agora no silêncio e na treva, fantásticas: terrificantes e maravilhosas. Pensava: «Oh!, a glória de passear nelas por esta solidão, de tatear o que haverá dentro delas!...» E vinham-me ideias de, sorrateiramente, descalço, para as criadas não sentirem, erguer-me da minha pequena cama branca de taipais e partir a visitá-las... Mas era mais forte do que a ânsia o meu pavor... Escondia a cabeça debaixo dos lençóis, mesmo de verão, até que adormecia esquecido, fundamente."