A presente obra é uma tentativa de pôr em discussão ideias de autores variados, como Hans-Georg Gadamer, Mirjan Damaska, Bernd Schunemann, além das de, entre nós, Lenio Luiz Streck, e de muitos outros, em uma discussão filosófico-jurídica sobre como os juízes criminais brasileiros pensam e julgam, aferrados que estão à tradição na qual estão inseridos, derivada do continente europeu, ou, conforme a classificação de Mirjan Damaska, o modelo/sistema hierárquico.
Os destinatários da obra são, portanto, todos aqueles que - em particular os estudantes - estejam na busca de uma melhor percepção do "lugar da fala" do juiz criminal brasileiro, e assim visem a um debate filosófico e jurídico mais rico e de mais largo espectro sobre as influências da tradição no modo de pensar e julgar dos juízes criminais de nosso país.