Colhidos da vida alguns frutos, uns podres e venenosos, outros amadurados, mas não doces ou adoçados ao sabor do teu aprendizado e do meu, leitor, trata-se de uma obra de lirismos e rompantes porque qualquer experiência humana é ardor e altas marés revoltosas onde muitas vezes aos náufragos só lhes resta olhar um pedaço de céu negro sem as cores fabulosas do sol poente... E aqui, nestas preces magoadas, não há máscaras nem de conveniência nem de fingimento os textos são uma ablução catártica, um mergulho na observação e um grito de alma. Aflita. Sem censuras mostro a virgindade da minha nudez... ai, que obscenidade? E não tenho vergonha!