"Ela olhou pela janela, fazendo uma tentativa inútil de interromper o fluxo de lágrimas que desciam pela sua face e molhavam sua camiseta. Era uma manhã bonita e quente de verão, com um céu de um límpido e profundo azul. Algumas aves aproveitavam o tempo bom e voavam rapidamente, dando piruetas no ar. A jovem chegou a pensar que aquela manhã era um insulto a memória de Ricardo, que o céu deveria fechar-se com nuvens cinzentas em sinal de respeito e luto pela vida de um dos mais especiais seres humanos que ela conheceu."