Este livro traça uma jornada pela evolução do pensamento humano, desde tempos antigos até o presente, sob a perspectiva da hereditariedade intelectual. Destacando a continuidade do desenvolvimento do pensamento, cada era é vista como uma etapa incremental em relação à anterior. O advento da era cristã, com suas concepções sobre divindade introduzidas pelo Novo Testamento, e o pensamento medieval, com seus ensinamentos místicos, são pontos de destaque.
Explorando o contexto do século XIX, o texto revela a influência de filósofos alemães e figuras como Thomas Paine e Emerson na gestação do Novo Pensamento, um movimento que preconizava a liberdade espiritual e a interpretação racional dos milagres. A aceitação da Lei da Conservação da Força e o desenvolvimento do princípio da evolução são apontados como fatores propulsores desse pensamento progressista.
No desenrolar das páginas, são explorados movimentos como o Transcendentalismo, que pregava uma fé mais viva e uma base mais sólida, além de comunidades como Brook Farm, que surgiram desse contexto. O livro destaca também a importância da Crítica Superior na compreensão da Bíblia e sua influência no Novo Pensamento.
A obra aborda ainda correntes como a Frenologia, o Espiritualismo Moderno, a Ciência Cristã e a Ciência Mental, cada uma deixando sua marca no panorama do pensamento humano. Enquanto algumas, como a Ciência Cristã, se baseiam em autoridade e limitação, outras, como o Novo Pensamento, promovem a liberdade e a expansão do conhecimento.
Ao concluir, o livro incita o leitor a explorar os princípios da Cultura da Alma, que preconiza o desenvolvimento das faculdades espirituais do ser humano e o controle consciente do pensamento e da emoção para moldar a própria realidade. Enquanto oferece uma visão abrangente das ideias e valores do Novo Pensamento, a obra convida à busca pelo crescimento espiritual e ao aprofundamento do entendimento desses princípios.