«Viver não é fácil.» Quando o sofrimento e a automutilação parecem ter consumido a vida de charlotte, uma rapariga de 17 anos, ela decide que é tempo de lutar, dentro e fora de si, para que a sobrevivência dê lugar à vida.
Charlotte tem 17 anos e é vítima de bullying na escola. Charlotte tem 17 anos e acaba de perder o pai e a melhor amiga. Charlotte tem 17 anos e já sofreu demasiado. Charlotte tem 17 anos e a dor dos cortes que faz a si mesma é uma das formas que encontrou para lidar com todas as outras dores. «Viver não é fácil.»
A cada nova cicatriz, o coração de Charlotte sossega um pouco, mas nunca é suficiente. Charlotte sente-se à beira do abismo, em desequilíbrio total - mas o abismo pode ser também um sítio onde, por vezes, se consegue ganhar asas, devagar, e aprender a voar.
Narrado na primeira pessoa, este romance é o retrato tocante e extraordinário de uma rapariga em pedaços, que o mundo maltratou, e da sua viagem de autodescoberta e reconstrução. Com Charlotte caímos. Com Charlotte nos reerguemos. E com ela vislumbramos, ao seu lado, cada vez mais de perto, a forma da palavra «superação».