A Espada Flamejante

DEFININDO

Deus escolheu de antemão os símbolos das coisas espirituais. Mesmo porque, foi ele mesmo que elencou quais as leis espirituais que regeriam o cosmos. Deus não surgiu num universo pré-existente, se conformando a leis misteriosas além do espaço e do tempo. Ele é que tece o espaço e o tempo. Quando ele propõe determinado caminho espiritual para todos os seres espirituais, tem propósitos bem definidos. Quando propôs formar os anjos como seres espirituais e os seres humanos compartilhando átomos, elétrons e quantuns, ele escolheu como fazê-lo. Quando dá início ao ensino de coisas espirituais à humanidade, escolheu também, em sua pedagogia, algumas histórias especiais, que desejou que a humanidade vivenciasse. Podia ter criado o homem da água, das árvores, poderia ter, se quisesse, até adotado o modelo evolucionista. Mas o Éden foi sua proposta mágica. O barro sua escolha maravilhosa. A criação do ser humano foi do jeito que estabeleceu, porque sua didática assim o requeria.

O Éden é um lugar muito complicado. Apesar de parecer tão simples.

MITOLOGIZANDO

O homem moderno tem a tendência mistificar ou mitologizar qualquer coisa que lhe pareça mágica, desprezando, entretanto, como a moderna ciência é mítica em muitos aspectos. Embora o homem da antiguidade desconhecesse aspectos da física, da biologia, da química e tivesse nenhuma noção sobre o quântico, compreendendo o mundo de modo religioso, fantástico e mágico, devo frisar e repetir que o homem moderno JAMAIS abandonou o mágico. Jamais. Ainda que com diplomas de pós-doutorado em astrofísica, "bata os pés juntos" jurando que não. Toda a vez que a ciência tenta dar um passo maior que as suas perninhas tortas, tentando abraçar o desconhecido com seus frágeis bracinhos de filosofia cientifica, se porta, pirracenta, como uma sacerdotisa da antiguidade.

REDUCIONISMO

Antes de falar sobre a simplicidade com que o mago da antiguidade interpretava a cosmogonia das coisas, deixa eu falar sobre reducionismo científico. Reducionismo é uma diretriz, válida para variados tipos de análises, onde eu vou tentar simplificar, dividir um assunto complexo em parte menores, para tentar compreender o que está acontecendo. Vou procurar a explicação mais simples possível para o evento complexo. Certamente essa explicação mais simples deve ser a mais correta. Nem sempre. A grande explosão não explica a vida inteligente. Não são conhecidas leis físicas ou cosmológicas que possam gerar a complexidade orgânica no nosso universo, logo a evolução é um modo mágico de interpretar a vida. A luta para vencer a morte, para explicar a origem da enfermidade, onde 700 pessoas aguardam em câmeras criogênicas ao redor do mundo uma solução qualquer, demonstram como parte da humanidade ainda tende a um reducionismo desorientado sobre o que considera espiritual e material, o transcendente e o transitório, iludidos por imaginarem não existir lugares celestiais. Por não compreenderem que o universo é regido por leis espirituais superiores àquelas que eles, os cientistas, podem explicar ou compreender. Simplificaram demais a coisa, cometendo o infeliz erro de desprezar as coisas divinas. Diante do mistério da vida, da existência e da morte, o cientista de hoje é somente um sacerdote egípcio diante do céu estrelado. Genesis, contudo, traduz PEDAGOGIA DE DEUS. E se há alguém que pode simplificar conceitos sem perder significados, é o Espírito de Deus.

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