Annie em minha mente

Um dos maiores clássicos da literatura LGBTQIAP+ mundial e um marco histórico para o público, Annie em minha mente conta a história de duas adolescentes cuja amizade floresce até se tornar amor. Desde o momento em que Liza Winthrop conhece Annie Kenyon, no Metropolitan Museum of Art, em Nova York, ela sabe que existe algo especial entre elas. Mas Liza nunca imaginou que se apaixonar poderia ser tão maravilhoso e confuso.Annie e Liza, apesar das pressões sociais exercidas por sua família e colegas da escola, que ameaçam seu relacionamento, prometem ser honestas uma com a outra e com os próprios sentimentos. Esta edição inédita no Brasil inclui uma entrevista exclusiva, na qual a autora responde a perguntas reveladoras, como o porquê de ter escrito o romance, como foi a descoberta da própria sexualidade, sua opinião sobre a censura sofrida pelo livro e o impacto de seu romance sobre os leitores tanto na época do lançamento como também nas décadas subsequentes."Não condenem a si mesmos por causa das reações de pessoas ignorantes àquilo que todos nós somos. Não permitam que a ignorância vença. Deixem que o amor vença." Nancy GardenCuriosidades sobre Annie em minha mente a descoberta do amor Durante os primeiros anos após seu lançamento, o livro foi alvo de diversos boicotes homofóbicos. Em 1993, durante um protesto contra sua aquisição para alunos do ensino médio, alguns pais queimaram publicamente exemplares do livro. Depois do ocorrido, Nancy Garden se tornou ativista pelos direitos dos jovens à liberdade intelectual enquanto leitores. Sua atuação nesse sentido foi premiada, em 2000, pelo Robert B. Downs Intellectual Freedom Award. Annie em minha mente a descoberta do amor é considerado o primeiro romance LGBTQIAP+ que não tratou seus personagens como vítimas. Até sua publicação, personagens não heterossexuais eram frequentemente punidos com mortes trágicas, abandono ou mesmo "abdicando" de sua orientação sexual. Com isso, o público jovem LGBT não encontrava modelos "felizes" em que se basear durante sua formação leitora. Desde sua publicação, em 1982, Annie em minha mente a descoberta do amor nunca ficou fora de catálogo nos Estados Unidos, sendo considerado um clássico da literatura YA e um marco na literatura LGBTQIAP+.

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