Devagar anoitecem as aves Devagar anoitecem as aves escondido o bico sob as asas desabrigadas corolas junto aos muros de velhas igrejas partem cedo regressam mais tarde escrevem uma data sobre a ardósia viva do céu sabem que a morte as espera um destino apenas um esquecimento uma despedida breve o rosto branco da finitude