A Argentina não só olha o Cruzeiro do Sul, senão que também é olhada por ele. E fica constelada. Seu lugar no mundo já não pertence somente à geografia política e social da Terra, senão que por transposição analógica de missão fica investida de função providencial, na história sagrada do Universo.
O olhar da estrela é fatal: para o homem eleito, o povo eleito, a terra eleita. Olhar que desintegra o antigo corpo e ilumina o novo templo: "catástrofe" moral e também material, biológica e molecular. Acontecimento paradigmático da era que se inicia: inflexão da onda de tempo...
No drama cosmogônico do novo signo do tempo, a vanguarda profética avança retirando-se.
Há uma Argentina anterior, uma Argentina Profética, uma Argentina Destino. E, particularmente, uma Argentina Providência: antecipa (provê) forças espirituais, bens intrínsecos, valores sociais... como "matéria prima" indispensável para a grande obra de transmutação alquímica que ela realiza junto com os demais povos do planeta. Providência que não só desce do céu como "dons providenciais", senão que também sobre da terra como "matéria sacrificial".
A alma do povo espera o corpo por nascer, e os desaparecidos marcam a consciência dos "aparecidos".