Guerras civis, locais e mundiais sempre ocorreram, por disputa de territórios, desavenças políticas, interesses econômicos, divergência de crenças etc. Conforme a sociedade evoluiu e se modernizou, as guerras, suas tecnologias e armamentos também foram atualizados. Espadas foram substituídas por metralhadoras, catapultas por misseis teleguiados. E as armas químicas e biológicas acabaram por ocupar um lugar proeminente.
Camilla Colasso, farmacêutica-bioquímica, mestre em toxicologia, traz em sua obra "Armas Químicas: O mau uso da toxicologia" um histórico do uso de armas químicas durante as guerras mundiais e civis, os agentes empregados nas mesmas, o contexto internacional de sua proibição, e experiências realizadas em seres humanos. Seu conteúdo apresentado de forma didática e ilustrada é marco de pesquisa e publicação no Brasil, levantando o debate quanto aos ataques terroristas, tão comuns nas últimas décadas. Em tempos cautelosos, de grandes eventos e confrontos políticos, o lançamento da obra é oportuno para levantar debates, educar e gerar questionamentos.