As mulheres não morrem de amor

Uma reflexão aberta, numa linguagem serena sobre aspetos das relações de intimidade, transversais a homens e mulheres. O tom sensitivo, introspetivo, revela a importância do tempo no tratamento da paixão e seus desenlaces. O leitor é convidado num tempo presente, a acompanhar a vivência solitária do fim de uma paixão de Sofia. Em seguida, viaja rumo a fases de turbulência do passado. Por fim, regressa a um tempo presente diferente, inesperado, para quem desconhecia o futuro quando começou a escrever a sua história. Em cada circunstância, Sofia reconhece em si novas forças para continuar a viagem até descobrir o prazer da sua própria companhia, a única que sempre está ao seu lado. Uma escrita direta que revela temas da atualidade, encobertos pelo tempo acelerado de uma sociedade em transição, em que é possível conversar sobre tudo e muito fica por conhecer na sua verdadeira essência. A sensibilidade da autora perpassa diferentes fases de uma vida, em que se confrontam sentimentos, emoções e comportamentos. A traição está à espreita nas relações. A violência psicológica assombra a conjugalidade. Na vida doméstica a partilha de tarefas é uma âncora. A parentalidade revela-se na sua força. A compaixão da família faz a diferença quando a vida está por um fio. A beleza da sexualidade sente-se. A homossexualidade surge emaranhada nas relações heterossexuais. A confiança e o respeito são a chave mestra do casal. A resiliência está associada à experiência de uma vida que flui como um rio desbravando o seu curso.

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