O homem define-se fraco e imperfeito e justifica todo o mal que pratica com a maldição de Adão e Eva. O ser humano na sua essência não é nem fraco nem imperfeito, pois foi criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1:27).
O livro dos salmos diz que o homem ocupa um nível hierárquico inferior aos anjos e foi coroado de glória e de honra (Sl 8:4-5).
Portanto, o homem quando nasce é santo e divino (Noé, Elias e Enoque são exemplos disso). A divindade permanece nele até perceber que tem a inteligência que gera a vontade, que permite fazer escolhas, que conduz ao "pecado original", que o condena e o afasta de Deus.
Por isso, o homem nesta obra é apresentado seco, cego, decadente, vaidoso e infeliz. Este homem contrito deveria levantar a voz para elevar a sua alma a Deus em penitências e pedir a expiação dos seus pecados e a restauração deste mundo perdido, onde se sente inseguro e amedrontado perante a morte iminente.
Numa brisa, Deus nos dá o seu Amor Divino que restabelece e amansa o velho homem e nele faz renascer um Novo Homem, capaz de habitar o tempo com o amor, o qual cura todos os males da sociedade.