Chopin! Exclamei, para grande espanto da Dr.ª Catarina, que entretanto tinha regressado, porventura na secreta esperança de que aquele candidato a adotante de um cão pudesse já ter a resposta, para se resolver o assunto e encerrar o processo. Chopin! Repeti. O nome do cão. Chopin.Olhei para ele, com o seu corpo amarelo-torrado, alternando com branco alvo e as orelhas tingidas de castanho, para lá do nariz preto. Chopin! na altura, parecia um gelado de caramelo e natas, com toques de chocolate belga. Era maio e estava calor, daí porventura a analogia da minha gulodice. Chopin repeti e repeti-me.A veterinária sorriu e disse: Chopin será.