Educação e humanidades: conhecimento ou saber?

Uma interseção possível entre Mística, Psicanálise, Educação e as Humanidades. Tais processos são relativos aos significantes: Saber; Transmissão e Subjetividade. A obra expõe uma démarche entre o discurso da Ciência e a Clínica psicanalítica, a Educação e as Humanidades, constatando que o saber incide sobre o Real, gera o saber-fazer e a exposição do saber no Simbólico, a partir da subjetividade, o que assinala a produção do sentido pelo sujeito (uma exposição de saber no simbólico), derivando literalizações relacionadas com a mostração e com a demonstração sem, no entanto, reduzirem-se ao formalismo da Ciência e da Filosofia, considerando outras formas de composição simbólica e exposição do sentido, como base à Epistemologia e, consequentemente, às Humanidades e à Educação. Assinala, ainda, uma subversão nuclear: enquanto a Filosofia e a Ciência fazem uma questão à Verdade, presumindo sua resposta como a Verdade, visando à totalidade e à universalização, tendo como efeito lógico a obturação e o arrasamento da subjetividade, a Psicanálise, diferentemente, faz uma questão ao sujeito, cuja resposta se constitui um saber enquanto uma verdade, que aponta para a sua divisão (ele mesmo como questão), o que faz uma diferença pela via da Clínica psicanalítica e como outra saída para Educação e as Humanidades, vez que estes distintos processos têm como convergência: a subjetividade; a falta constitutiva do ser-sujeito; bem como a incompletude do Simbólico e da Linguagem. Assim, visando à singularização, à criatividade, à relatividade. Psicanálise, Educação e Humanidade como impossíveis, convergindo ao lugar da Mística. Instâncias do Saber, Transmissão e Subjetividade.

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