"o tom [da] sua poética, lavrada no despojamento do dizer e que se inscreve na rasura essencial das coisas. Trata-se, assim, de uma poesia que se quer na leveza imponderável das coisas, numa luminosidade que rasga a mais acerada melancolia, mesmo quando as imagens da realidade são cruas e fortes." (do posfácio, Maria João Cantinho)