«A velha Brites, pegando-lhe na mão, olhou profundamente nos olhos negros do rapaz. Depois, sacudiu-lha abruptamente e largou-a, repentina. - Que coisas medonhas viu, diga! insistiu o moço, impressio¬nado com as reações da velha. - Será melhor ficarmos por aqui, há muita confusão, ainda são pouco claros os sinais que me mandam. Mas digo-te uma coisa, Francisco Montes, nunca te metas em batalhas sem contar os fuzis que tens contigo, nem em trabalhos a que não possas dar saída, pois há caminhos que se começam mas nunca se sabe quando findam. Mas o rapaz, que ainda não alcançara o sentido pleno daquelas sentenças, insistia: - Mas, minha santinha, uma rapariga por quem tenho tanta estima será que vai ser minha, os nossos destinos combinam? Era agora mais humilde o tom com que o moço implorava da velha sibila mais explicações sobre o seu futuro».