"Hipólito" é uma tragédia grega escrita por Eurípides. A peça é baseada na história de Hipólito, filho do lendário herói ateniense Teseu, e de sua madrasta, Fedra.
A trama gira em torno do conflito entre Hipólito, um jovem devoto do deus Apolo, e Fedra, que se apaixona por ele. Fedra é atormentada por sua paixão proibida por Hipólito, enquanto ele a rejeita e a despreza. Para complicar ainda mais a situação, Fedra é informada de que Teseu, seu marido, está morto. Ela vê isso como uma oportunidade para se declarar a Hipólito, mas ele rejeita suas avanços.
Envergonhada e desesperada, Fedra decide se vingar, acusando Hipólito de tentar seduzi-la. Teseu retorna inesperadamente e, ao ouvir as acusações de Fedra, amaldiçoa Hipólito, que é condenado ao exílio ou à morte. Apesar dos esforços de Teseu para corrigir seu erro, é tarde demais: Hipólito é mortalmente ferido em um acidente de carruagem e morre.
A tragédia de "Hipólito" aborda temas como amor proibido, culpa, destino e redenção. Eurípides explora as complexidades das emoções humanas, mostrando como o amor pode se transformar em obsessão e levar à destruição. A peça também questiona os limites entre o bem e o mal, destacando a injustiça das ações humanas e a inevitabilidade do destino trágico. A representação de Hipólito como um jovem virtuoso e incorruptível contrasta com a figura problemática e atormentada de Fedra, criando um drama emocionante e cheio de conflitos. "Hipólito" é uma das tragédias mais importantes de Eurípides, conhecida por sua profundidade psicológica e sua poderosa exploração dos dilemas morais e éticos enfrentados pelos personagens.