O estudo traz números inéditos sobre o setor da construção civil, consolidados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), e mostra que o setor da construção civil representou, em 2011, a maior parcela do valor agregado R 204,1 bi ou 65% de toda a cadeia produtiva. No mesmo ano, o VA gerado pelas empresas de construção chegou a R 134,9 bilhões (66% do total da construção); as empresas de edificações e incorporação representaram 37% do VA gerado pelas companhias, o que equivale a 25% do VA de toda a cadeia do setor da construção.A pesquisa também indica a contribuição desse mercado para o PIB brasileiro: o valor adicionado pela cadeia produtiva da construção civil que envolve construção civil, indústria e comércio de materiais de construção, indústria de equipamentos e serviços somou R 314,8 bilhões em 2011, o que representou 8,9% do PIB. Números do IBGE mostram que, entre 2008 e 2012, enquanto o PIB brasileiro cresceu aproximadamente 17%, o valor adicionado da construção aumentou quase 26%. No mesmo período, o VA da indústria de transformação registrou elevação de apenas 1%."Os dados da FGV comprovam a relevância do setor para o crescimento econômico, a renda e a geração de empregos no Brasil. O levantamento também demonstra como a desoneração tributária é fundamental para o setor da construção civil", afirma Renato Ventura, diretor-executivo da Abrainc.Renda e empregosEm relação ao impacto dos investimentos do setor sobre a renda, entre 2007 e 2011 foram investidos aproximadamente R 404 bilhões no segmento de edificações e incorporações, que geraram no próprio setor uma renda de aproximadamente R 202 bilhões renda média de R 40,5 bi por ano. Na economia como um todo, em vários setores, os investimentos resultaram em mais de R 157,5 bi em renda (R 31,5 bi ao ano). O efeito total dos investimentos do segmento de edificações e incorporação sobre a renda do País foi, portanto, de R 359,72 bi (R 72 bi ao ano).