"Memorial de Aires" foi o último romance de Machado de Assis. A obra foi publicada no mesmo ano de sua morte, em 1908.
O romance foi disposto de modo que parece um diário, como acontece em ¿Memórias Póstumas de Brás Cubas¿. O enredo não é único e contém vários episódios com nuances que chamam a atenção do leitor.
Aires figura um conselheiro que sempre esteve ao lado de Machado de Assis em suas histórias, como um conselheiro ou amigo dos personagens de suas obras.
Reportava a figura do próprio Machado. Nesse título, uma mulher é idolatrada, a D. Carmo, que diante das obras do escritor, provavelmente adveio de Carolina Augusta Xavier de Novais. Isso se deve ao fato da coincidência dos nomes Aguiar e Assis, D. Carmo e Carolina e o fato do casal não ter tido herdeiros.