O foco deste livro está em diversas memórias sobre o Museu das Bandeiras (MuBan), a partir da narrativa de dois funcionários, visitantes, pesquisadores e comunidades próximas. Além de museu, foi, durante quase 200 anos, primeiro câmara e cadeia e depois apenas cadeia. É um imóvel que dialoga com a Cidade de Goiás, que faz parte do seu traçado original, ou apenas construído a partir de planta enviada de Portugal. É um edifício único, situado na parte mais alta de uma colina, vista de vários lados da cidade património humano. Como instituição que promove a diversidade e a inclusão, sabemos que não há apenas uma história a ser contada sobre o MuBan; e sim centenas, talvez milhares, que são construídas diariamente na forma como são apropriadas e ressignificadas por aquilo que você vê, visita, ou por si mesmo, ou que os mais idodos nos dizem para respeitar aquele espaço. É composto por histórias, memórias e breves narrativas, que dificilmente seriam levadas em consideração em uma história escrita a partir dos dois documentos oficiais, dos quais este livro foi construído.