O Monismo é uma visão filosófica que postula a unidade fundamental de toda a realidade. Em outras palavras, ele argumenta que tudo o que existe é derivado de uma única substância, princípio ou realidade última. Essa perspectiva contrasta com o dualismo, que sugere a existência de duas ou mais substâncias fundamentais. Em geral, é o nome dado às teorias filosóficas que defendem a unidade da realidade como um todo (em metafísica) ou a existência de um único tipo de substância ontológica, como a identidade entre mente e corpo por oposição ao dualismo ou ao pluralismo, à afirmação de realidades separadas. As raízes do monismo na filosofia ocidental estão nos filósofos pré-socráticos, que abordaram o problema do um versus muitos, como Zenão de Eleia, Tales de Mileto, Parmênides. Haeckel defendeu uma forma de monismo que ele chamou de "monismo científico". Ele argumentava que a ciência, especialmente a biologia evolucionária, fornecia uma base sólida para entender a unidade fundamental da vida e da natureza. Haeckel via a evolução como o princípio unificador que conectava todos os seres vivos e explicava a diversidade da vida na Terra.
O monismo de Haeckel não se limitava apenas à biologia, mas abrangia todas as áreas do conhecimento. Ele acreditava que todas as disciplinas científicas, incluindo física, química e psicologia, poderiam ser integradas sob uma única visão monística do mundo. Para ele, essa abordagem oferecia uma alternativa racional ao dualismo, que separava a matéria do espírito ou mente. Além de suas contribuições científicas, Haeckel também foi um defensor ativo do monismo como uma filosofia que poderia informar a ética e a moralidade. O monismo de Haeckel teve um impacto duradouro no pensamento científico e filosófico, influenciando muitos pensadores posteriores.