Quando, no início, peguei minha pena Não imaginava sequer uma cena, Desejava compor um livrete, Pensava em um motete. Mesmo quase finalizado, me esforcei, E, sem pensar, ao livrete me lancei. Eu escrevendo sobre o conselho, E a corrida dos santos nesta era do Evangelho. Estava eu mergulhado numa alegoria, Sobre uma viagem à eterna alegria. Em mais de vinte coisas que escrevi com minha pena, Muitas se transformaram em cena. Como faíscas que voam das brasas, Melhor é esquecer, para que criem asas. Que não comecem a corroer, O livro em que pretendo escrever. Sem ter ainda ideia distinta, Assim escrevi usando papel e tinta.