O tema deste livro surgiu da necessidade que existe, de se analisar o modelo de serviço que os pastores e obreiros prestam às igrejas, desde o momento da convicção do chamado, passando pela prestação de serviço em si, com particular ênfase aos desvios de funções e descasos que ocorrem, praticados pelas entidades contratantes. Procurou-se, nesta primeira edição e volume da obra, fazer uma análise histórica do surgimento da igreja, do trabalho, e da remuneração que os profissionais ou vocacionados religiosos percebem de suas organizações contratantes, bem como sobre a necessidade ou não de os obreiros trabalharem a tempo integral, e as implicações do modelo de trabalho integral e o bi-vocacional sobre a vida do obreiro e de sua família. Analisamos também o reconhecimento da relação jurídica entre o pastor e obreiro a tempo integral, ou o pastor e obreiro a tempo parcial e a igreja, e apresentando as duas correntes divergentes em relação ao direito de reconhecimento pelo poder judiciário do vínculo trabalhista quando estiverem presentes os pressupostos determinados pela lei. A corrente que reconhece que pastor é uma profissão e deveria ser reconhecido por lei e, como tal, obrigar às igrejas a assinar a carteira e pagar direitos trabalhistas e contribuir para o INSS a fim de aposenta-los, e a que afirma ser apenas uma vocação religiosa sem vínculo trabalhista nem obrigação de reconhecimento pelas igrejas. Por fim, e não menos importante, é objetivo analisar a orientação da Bíblia sobre todos os aspectos pincelados, sempre privilegiando o contraditório. O sustento do obreiro é igualmente mencionado nesta obra, que culmina com conselhos práticos para pastores que desejam assumir a responsabilidade de cuidar melhor de suas famílias antes do compromisso com a denominação em que são integrados ou trabalham sem serem integrais.