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Poemas de Alberto Caeiro

Alberto Caeiro - Fernando Pessoa
pubblicato da (DF) Digital Format 2015

Prezzo online:
1,99

Esta obra reúne o conjunto de poemas dos livros ¿O Guardador de Rebanhos¿, ¿O Pastor Amoroso¿ e ¿Poemas inconjuntos¿ assinados pelo heterónimo de Fernando Pessoa, Alberto Caeiro.

 Alberto Caeiro foi, como admitiu muitas vezes Fernando Pessoa, um dos seus heterónimos que mais gostava e admirava. Foi criado quando um dia Fernando Pessoa se lembrou de fazer uma partida ao seu confidente, o escritor Mário de Sá-Carneiro, mandando-lhe um poema e dizendo que era de um suposto amigo seu. Quando finalmente pôs a descoberto a mentira disse-lhe por carta: ¿Quis inventar um poeta bucólico, de espécie complicada, e apresentar-lho, já me não lembro como, em qualquer espécie de realidade. Levei uns dias a elaborar o poeta mas nada consegui. Num dia em que finalmente desistira ¿ foi em 8 de Março de 1914 ¿ aproximei-me de uma cómoda alta, e, tomando um papel, comecei a escrever, de pé, como escrevo sempre que posso. E escrevi trinta e tantos poemas a fio, numa espécie de êxtase cuja natureza não conseguirei definir. Foi o dia mais triunfal da minha vida, e nunca poderei ter outro assim. Abri com um título, ¿O Guardador de Rebanhos¿. E o que se seguiu foi o aparecimento de alguém em mim, a quem dei desde logo o nome de Alberto Caeiro. Desculpa-me o absurdo da frase: ¿aparecera em mim o meu mestre¿ mas foi essa a sensação imediata que tive.¿

Em mais detalhes, Fernando Pessoa escreveu que o imaginou como tendo nascido em Lisboa, em 1889 e morrido em 1915, mas que viveu quase toda a sua vida no campo, com uma tia-avó idosa, porque tinha ficado órfão de pais cedo. Era louro, de olhos azuis. Como educação, apenas tinha tirado a instrução primária e não tinha profissão.

Fernando Pessoa diria ainda que, quando escrevia em nome de Caeiro, fazia-o ¿por pura e inesperada inspiração, sem saber ou sequer calcular que iria escrever.¿

Como poeta, Alberto Caeiro apresenta-se como um simples "guardador de rebanhos" que escreve sobre a natureza e só se importa em ver de forma objetiva e natural a realidade. Ao mesmo tempo despreza e repreende qualquer tipo de pensamento filosófico, afirmando que pensar obstrui a visão ("pensar é estar doente dos olhos").

É pois um poeta de extrema simplicidade que considera que a sensação é a única realidade e que refletir sobre como as coisas são é entrar num mundo complexo, desnecessário e problemático onde tudo é incerto e obscuro.

Fernando Pessoa chamava-o de o ¿Mestre Ingénuo¿ e considerava-o como sendo o melhor dos seus heterónimos.

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Generi Romanzi e Letterature » Classici

Editore (df) Digital Format 2015

Formato Ebook (senza DRM)

Pubblicato 12/09/2015

Lingua Portoghese

EAN-13 1230000660525

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