HOMO Nenhum de vós ao certo me conhece, Astros do espaço, ramos do arvoredo, Nenhum adivinhou o meu segredo, Nenhum interpretou a minha prece Ninguem sabe quem sou e mais, parece Que ha dez mil annos já, neste degredo, Me vê passar o mar, vê-me o rochedo E me contempla a aurora que alvorece Sou um parto da Terra monstruoso