«Luminosa tanto quanto pairando à beira das sombras e da perdição, e tão profundamente solitária quanto o seu autor, talvez esta poesia esteja condenada a ser um fragmento para recordação de um tempo de guarda-rios e pequenos pântanos, como talvez fosse possível numa certa leitura da nossa tradição lírica com menos epopeia e menos gosto pela solenidade. A sua grandeza é também essa, a de retomar aquilo que pode ser recordado, o que faz de José Carlos Barros um dos nossos grandes poetas.»
Francisco José Viegas (in «Prefácio»)