Para o estudo das superstições do nosso povo, e, sob um ponto de vista mais geral, para a constituição de uma «mitologia popular portuguesa» temos duas fontes a explorar: a primeira é a tradição oral. A segunda são os documentos, principalmente os dos séculos XVI, XVII e XVIII. Destas duas fontes é, sem contestação, a primeira, a mais importante, apesar da dificuldade de uma exploração sistemática e de todos os dias ir perdendo de intensidade.