Fins de 1807. Portugal encontra-se prestes a ser invadido pelo exército de Napoleão, comandado pelo general Junot, enquanto a família real embarca para o Brasil. Regressado a Lamego, vindo de Londres, para ajudar a defender a sua terra e o seu país, Guilherme Francisco, visconde da BelaVista, tudo fará para minimizar os efeitos devastadores que tal invasão irá trazer, não só a Portugal, mas também à região do Douro, uma das mais pobres, se não a mais pobre do reino. Sem armas, sem preparação militar e sem riqueza, o Douro irá transformar-se num palco de violência à passagem para o Porto do general Loison, mas se a nobre família dos condes da Torre, à qual pertence o visconde da BelaVista, tudo fará para minimizar os efeitos devastadores da invasão, Sara, uma pequena burguesa por quem o visconde nutre um verdadeiro amor, também irá lutar para que muita gente da Régua sobreviva à passagem do inimigo. 1808. Integrando os exércitos do TenenteGeneral Arthur Wellesley, Guilherme Francisco e o irmão, Macário, irão defrontar o inimigo na batalha da Roliça. O que inicialmente parecia ser uma pequena escaramuça entre os exércitos anglolusos e os franceses, transformar-se-á em algo muito mais trágico para os dois irmãos. Quem sobreviverá à Roliça? E poderá o amor, ainda que imenso, sobreviver ao caos instalado pela invasão francesa? Haverá, ainda, alguma esperança para os sobreviventes?